PROPRIEDADES DO PASSE


1. O que é passe?

Passe é transfusão objetiva de fluidos de uma pessoa a outra. O passista imprime aos fluidos doados, pelo pensamento, características positivas conforme a sua vontade e o seu merecimento.
2. O que é a câmara do passe?
Local utilizado pela casa espírita para a tarefa do passe.
3. Estou cheio de preocupações. Posso tomar o passe mesmo assim?
O passe é terapia que atinge tanto o físico como o espiritual. Embora o passe não vá resolver seus problemas, ele pode atuar como elemento motivador para a solução. No momento do passe, o paciente está mais apto a receber impressões e intuições de seus benfeitores espirituais. O passe definitivamente não é aconselhado para os casos em que a pessoa não apresenta qualquer tipo de problema. Tomar passe simplesmente por tomar é desnecessário.
4. O paciente que está doente pode tomar passe?
Sim. Aliás, o objetivo principal do passe é o auxílio às pessoas necessitadas.
5. O paciente pode usar bebidas alcoólicas no dia de receber o passe?
Da mesma forma que o fumo, recomenda- se que o paciente abstenha- se de usar o álcool o maior intervalo de tempo possível, tanto antes quanto depois do passe. É um erro acreditar- se que após o passe o paciente poderá fazer “qualquer coisa”. Seria o mesmo que começar a ingerir bebidas alcoólicas após a ingestão de um antibiótico. Qualquer tipo de medicamento, após ingerido, tem o seu tempo de ação no organismo. Com os fluidos recebidos durante o passe ocorre o mesmo. 
6. O paciente precisa se preparar para tomar o passe?
Sim. Na verdade, conforme os ensinamentos do Cristo, devemos estar continuamente nos preparando, “vigiando” para que nossas deficiências estejam cada vez menos ativas, e “orando” para que possamos captar a influenciação benéfica do Alto, orientando nossa vida para o bem.
7. Deve haver motivo para se tomar passe?
Sim. Muitas vezes o indivíduo chega à casa espírita e sente necessidade de tomar um passe, pelas vias da intuição. Tal fato pode ocorrer e é muito natural. O problema está em se tomar passes todas as vezes que se visite a casa espírita, deliberadamente. Para se tomar um passe, deve necessariamente haver uma causa que o justifique, da mesma forma que não se deve tomar remédios sem o conhecimento e o endosso de um médico.
8. Qual é a conduta ideal do paciente?
O paciente deverá considerar a fluidoterapia como recurso sagrado, não ignorando os benefícios espirituais que recebe a cada passe devendo, portanto, se esforçar cada vez mais por apresentar conduta que o torne digno da continuidade do tratamento que recebe da Misericórdia Divina por intermédio dos colaboradores da casa espírita. O passe não cura, mas age como alívio e alimento da alma para que ela cure a si mesma.

9. Qual é a luminosidade ideal da câmara do passe?
Os fluidos doados durante o passe são afetados pela luz branca. Por esse motivo, recomenda- se que a câmara do passe não seja excessivamente clara, nem excessivamente escura. No primeiro caso, anular-se-ia boa parte dos fluidos doados pelo passista.
10. Os olhos devem ficar abertos ou fechados?
Não há regra. Tudo deve ser feito para que o paciente se concentre melhor. Há pessoas que preferem, para se concentrar, permanecer com os olhos fechados. Há outras que gostam de mantê-los abertos. O mais importante, no momento do passe, é o relaxamento físico e psicológico do paciente, de forma que este esteja mais receptivo aos fluidos em transmissão.
11. Qual o número máximo de passes que posso tomar?
Este número não existe. Conforme temos aprendido, particularmente com André Luiz, no capítulo 19, do livro “Missionários da Luz”, o melhor é submeter-se ao tratamento fluidoterápico, acompanhado de um empenho constante no processo de reforma íntima. O passe, assim como qualquer remédio, deve ser encarado como elemento terapêutico para o corpo e o espírito.
12. Preciso virar as palmas das mãos para cima para receber melhor o passe?
Necessariamente não. Os fluidos do passe não são captados diretamente pelo corpo físico, mas por corpos mais sensíveis às energias que são doadas, razão pela qual não há necessidade de se virar as palmas das mãos para cima no momento da aplicação. O paciente poderá fazê-lo, naturalmente, se tal prática lhe trouxer qualquer tipo de conforto a nível mental.
13. Posso ficar com as pernas e braços cruzados?
 O paciente deverá procurar se sentir o mais confortável possível para que se coloque de forma receptiva ao passe que irá receber. Se esse conforto estiver relacionado às pernas e braços cruzados, o paciente poderá fazê-lo, contudo, o melhor é que não se cruze os braços e as pernas, a fim de facilitar a circulação dos fluidos somatizados, pela corrente sanguínea e pelo sistema nervoso.


* Fonte: Portal do Espírito (www.espirito.org.br)