Nascia o pequeno e choroso pimpolho
Um homem que mais tarde, sincero seria,
Responsável pelo seu trabalho com orgulho
Nosso irmão de todos os dias
Função digna sem burocracia
Mostra que ele é capaz,
Distribuindo seu chá com cortesia
É o respeitado "Chá de Erva Cidreira"
Extraído do quintal de sua casa
Com todo carinho e segurança máxima,
Prepara com amor o remédio da esperança.
Seu corre corre, do vai e vem
Vem trazendo nas mãos
Direto do laboratório do bem,
O famoso liquido curável para seus irmãos.
O meu chá, diz o "Zé", ele cura
Assombração, chiado e obsessão
Cefaleia, tosse, bronquite e coração
Tudo isso, e mais, com muita ternura
Testado e aprovado pela "AME"
Com unanimidade tendo fama e nome
O precioso liquido do "Zé do Chá"
Cura mais, que as pílulas do médium João Teixeira
Seu sorriso, constante como de sempre
"Zé do Chá" está disposto para tudo
Abraça com amor os visitantes,
Desejando as boas vindas ao Grupo
Chegar cedo ao Grupo, é seu ponto forte
Por em ordem, à pratica o obriga
Seu corpo franzino, não desanima,
Ostenta com orgulho, com muita lealdade.
Com os livros de Kardec nas mãos
Folheando as páginas com atenção
"Zé do Chá" vai se enriquecendo, sobretudo,
O que a doutrina nos ensina, um pouco de tudo.
Gerovais, diz o Zé, ser um povoado
Pequeno e aconchegante e modesto
E lá que surgem seus lendários personagens
Zinb-Zaidob, Praxedes e Saint-Clair também
José Caldeira; vulgo "Zé do Chá"
Muitas homenagens, você merece
Os nossos parabéns, a que tanto dedica,
Seu tempo de amor à todos, e a doutrina.
Poesia de Josenir F. Campos, em homenagem a José Caldeiras Sanches,
trabalhador do Ana Néri e obreiro do bem.